quarta-feira, junho 08, 2005

Desde a minha pré-adolescência, sempre que eu estava triste/angustiada/melancólica/brava/puta da vida/rancorosa/vingativa, eu escrevia um bilhete de suicídio. Não que eu pensasse seriamente no assunto (embora às vezes pensasse), mas era uma boa maneira de desabafar e me controlar.
Não lembro mais quando foi o meu último, provavelmente no segundo ano do colegial, contendo lamúrias e algum clichê do tipo: nada é clichê quando acontece com você.
Estava ouvindo o novo (nem tão novo) CD do Biônica e tem uma música que reflete bem meu estado de espírito em alguns dos meus bilhetes, principalmente os mais antigos.


Vou me matar
E vou deixar escrito
Que a culpa é sua

Vou me matar
E vou deixar escrito
Que a culpa é sua

Vou além,
Vou concentrar minhas energias
Para que você esteja grávida de mim


(letra escrita de ouvido com as estrofes estruturadas como o meu nariz)