Aquela coisa mais para baixo estava me irritando e para não deletá-la resolvi escrever qualquer coisa para atualizar. Baixei um CD do Toy Dolls que anda me entretendo na madrugada. Na última noite tive um sonho daqueles de menininha de 11 anos com direito a princípe encantado e suspiros (tá, não era um príncipe e nem teve suspiros, mas foi o mais perto que eu já cheguei de um sonho assim) acordei meio irritada. foda-se, não quero escrever nada.
3 Comments:
Dificilmente.
Algumas vezes ter onze anos pode ser bacana.
"Há um momento na tortura em que precisa desabafar, então procura-se um ombro, o primeiro que passa, ou o ombro mais institucionalizado. Mas esses momentos de afeto dificilmente saíam da superficialidade, embora pudessem ser tranqüilizadores, porque o essencial não podia ser dito, se dito, o vendaval voltaria. Por vezes, dizia a meu pai que precisava falar com ele, marcava-se hora, encontrava-o postado atrás da escrivaninha, desabafava, meu pai respondia que aquilo ia passar, eu ficava mais tranqüilo e no dia seguinte sentia remorso por ter me entregue."
"Aquela coisa mais para baixo estava me irritando" "remorso por ter me entregue"
O trechinho é de um livro muito simpático chamado "aquele rapaz". Em minúsculas mesmo, do Jean-Claude Bernadet. Gosto desse trechinho. Ia postar no meu blog. Talvez ainda o faça.
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